domingo, 19 de fevereiro de 2012

Analisando: Jonah Rex

Olá pessoal! É hora de analisar um filme que assisti já faz algum tempo, e que me agradou (não estou falando que adorei o filme, apenas que ele me agradou), a adaptação da história de Jonah Rex, um caçador de recompensas que tem muita história.



Eu sinceramente não conheço muito sobre o personagem Jonah Hex, mas pelo pouco que conheço da história dos personagens, o filme foi bom. Claro que poderia ter sido muito melhor, mas é um filme mediano. E hoje em dia, com tanta merda sendo produzida, um filme mediano, com um final mediano é algo ótimo. Jonah Hex foi um soldado confederado, que traiu o regimento ao qual pertencia, e matou seu melhor amigo Jeb Turnbull, filho do general confederado Quentin Turnbull. 
Após a guerra, o general invade a casa dele, mata sua esposa e filho e marca sua cara com o ferro que usa para marcas o gado, pois desse jeito ele nunca esqueceria quem foi o homem que tirou tudo dele. O filme em si começa com muita ação, mostrando a única habilidade que os roteiristas mantiveram (graças a deus) foi a de ser um grande atirador. 
Além disso, colocaram Hex como um herói com várias tonalidades de cinza, que não quer ser controlado por ninguém, mas que quer ser um mocinho, sempre que possível. A história gira em torno mais do plano mestre de seu inimigo Quentin Turnbull, que está pronto para disparar uma arma que pode acabar com um país inteiro. Obviamente, o plano dele é matar o maior número de pessoas, pra gerar pânico e partir para a capital, bem no aniversário de 100 anos da independência dos Estados Unidos. 
O caso é que o presidente em pessoa quer que Jonah Hex salve o dia e, conseqüentemente, mate de uma vez seu maior inimigo. Uma coisa que o Hex dos quadrinhos não tem, mas que foi colocado no filme foi a habilidade de falar com os mortos. Sinceramente não achei muito bom, mas não deixou o filme ruim por isso. Agora vamos para as atuações. 
Josh Brolin, foi bom como Jonah Hex. Seu jeito mais seco com as pessoas ajudaram muito, deixando claro que ele não era um homem de conversa, mas sim de ação. Posso dizer que ele foi uma boa escolha para o papel. 
John Malkovich como Quentin Turnbull não me agradou muito. Por ser o vilão, ele se portou como um homem sem perspectiva, se tornando apenas um terrorista (como ele é realmente chamado no filme), que apenas quer o que todos, em todos os filmes querem: ferrar com os Estados Unidos. 
Jonah Rex deixou de ser um caçador de recompensas e anti-herói que buscava vingança para apenas salvar o dia e o rabo do presidente americano. Chega a ser triste ver como colocaram um final tão previsível, mas pelo menos não pecaram tanto, quando ele recusou ser o “xerife” da nação, falando apenas que o presidente poderia chamá-lo para resolver qualquer outro problema, se fosse preciso. 

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